Breve. Na verdade, conciso. Curto, mas extenso, senão amplo e diminuto. A sua poesia é bela. Envolve pela simplicidade com que vem nos dizer as coisas. Com as letras arquiteta um texto um tanto que só seu. Produz um Haikai meio que à sua maneira, sem métrica nem regras pré-formuladas. Um Raí-cái dos diacho em pleno sertão nordestino, mas ainda centro urbano litorâneo. Moderno, ao passo que, contemporâneo. Raphael Barros em “Mim pra Ti” retrata apenas uma pequena parte da sua poesia, mas consegue fazer transparecer o seu estilo próprio. No decorrer do texto usa um teclado atabaque, uma caneta, que falo, mexe e remexe com cotidiano tão próximo do nosso. Bravo! Breve e bravo. E é justamente isso que vem despertar a atenção. A facilidade, que com, sutilidade aborda situações corriqueiras e conta de uma forma corriqueira, a quem quer que queira, se acaso queira. Fala simples o que parece ser tão complicado, e que às vezes nos parece ser tão simples. Como também fala simples o que dispensa maior atenção, ao ponto de representar fuga e refúgio no exterior do quarto e interior dele. Um punhado de bons poemas, é o que nos presenteia agora com a publicação deste livreto de poesias, e cabe a nós apenas, o prazer de degustá-lo.Apreciem.
Guethner Wirtzbiki.
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