quinta-feira, 26 de julho de 2007
Surdina
O negócio é a surdina mesmo. Falar demais atrapalha, causa olho gordo e a tensão de inveja é tão grande que às vezes o que já tava garantido nem dá certo. Ô povinho fuleragem esse. Fazer o quê né? Falo por que de tão feliz quero gritar ao mundo minha felicidade. E gritar bem alto pra chegar bem longe. Mas tenho que me policiar e lembrar dos atos de Deus que ao criar o homem o fez com dois ouvidos e com apeas uma boca. Falar um tanto pra ouvir o dobro. Mas é que é tanta coisa que acontece na nossa vida que fica difícil de conter dentro do próprio corpo, seja a parte metafísica ou não. Então, eis-me de novo atrelado à solidão, que não me escuta , que não afaga, que não aconselha...Mas que ao menos me compreende, muda, no seu mais profundo silêncio.
sexta-feira, 20 de julho de 2007
"Como Nossos Pais"
Todo dia acordo às cinco da manhã. Não acho tão cedo pois há algum tempo tinha que me levantar às quatro. Vou tomar banho, me arrumar, enfim, me preparar para mais um dia de batalha, e para não ficar sozinho neste momento, ligo o rádinho na Atlâncico Sul . Adoro sua programação, no entanto prefiro MPB, Sambas e outros ritmos nosso de alta qualidade, não gosto muito dessas músicas estrangeiras que para mim são apenas melodias já que não entendo suas letras. Ás 05:30 começa o programa de minha preferência, o "Como Nossos Pais", onde são executadas músicas de muito bom gosto. Se pudesse ficaria maiss um tempinho pra ouvir aquelas canções que me hipnotizam quase que diariamente, mas tenho que dirirgir-me à parada de ônibus chegando lá no mais tardar às 05:50 para dar tempo de chegar no trabalho no horário de bater o ponto. Só tenho uma queixa, na verdade uma solicitação. Que o programa começasse às 05:00 em vez de 05:30. Assim poderia começar o dia melhor, pois o Paranjana de manhã nunca tem som e quando tem toca forró, pagode, sertanejo...
sexta-feira, 13 de julho de 2007
Parabéns ao Sistema Financeiro Brasileiro

Quero parabenizar a eficiência do Sistema Financeiro Brasileiro pelo bom trabalho que estão realizando no que diz respeito à circularidade do nosso suado dinherinho. É que mal recebo dinheiro e começo logo a dar um outro destino ao meu salário. Em pouco tempo já estou sem nada nas mãos. Viu como nosso dinheiro circula?
Postos de gasolina

Passei no trânsito apressado, 6 da manhã, e dois jovens bebendo provavelmente desde ontem, encostados num carro ao lado da loja de conveniência do posto. Ato um tanto estúpido vender bebida alcóolica numa loja de posto de gasolina. E são em todos os postos que são vendidas bebidas, não era característica só daquele posto específico. Por quê mesmo hein? Se é proibido a associação do consumo de bebidas alcóolicas à prática de direção, como pode ser liberado esta prática?. Não era pra vender nem pra levar pra casa, imagine então beber lá.É bom repensar sobre esse assunto.
terça-feira, 12 de junho de 2007
O Jardim do Poeta
Na minha casa nova da vida nova, estou plantando um jardim. Já tem nome: chama-se O Jardim do Poeta, em homenagem à grande pessoa que mora comigo: EU. Tá ficando tão bonito e interessante que inspirou até texto de poeta recluso nas suas próprias escritas, como do qual se extrai o seguinte pedaço:
"...Em breve aparecerão borboletas! Pra isso a parecem lagartas primeiro...
Lagartas, casulos, borboletas!..."
Parece até Profecia.
Lih, obrigado pelo Boa Sorte.
beijao
"...Em breve aparecerão borboletas! Pra isso a parecem lagartas primeiro...
Lagartas, casulos, borboletas!..."
Parece até Profecia.
Lih, obrigado pelo Boa Sorte.
beijao
segunda-feira, 21 de maio de 2007
Conto Publicado em Antologia Nacional
Qual será o destino?
Conto publicado na Antologia de Contos de Autores Contemporâneos - vol.5
Ele estava sonhando, e de repente acordou atordoado. Saiu correndo até a escrivaninha. Buscava por papel. Pegou a caneta. Tentou descrever seu sonho. Um homem sem rosto, a tabacaria, o semáforo. O homem correndo atrás do outro com uma foice. A correria dos que passavam pelo local. Olhou então o relógio e lembrou-se do seu encontro. Já era tarde. Guardou o rascunho do conto sonho, e saiu para o seu compromisso. E para sua surpresa, ao sair de casa, olhou para o lado e viu uma tabacaria. No mesmo instante teve um insight e olhou para trás. Havia um homem correndo atrás dele com uma foice. E então ele correu. Correu e atravessou a rua do semáforo. E logo os populares correram atrás dele. E o rapaz não sabia por que corria. Mas ele corria. E como corria. Eles já estavam perto. Quase estavam alcançando. E o rapaz, mesmo correndo, achava tempo para perguntar-se por que tinha acordado antes do fim do sonho. E por que não tinha escrito o conto todo. (Aquela maldita mania de deixar tudo pra depois). Com suas fantasias, tudo bem, mas mesmo assim teria uma alternativa. O futuro era imprevisível. Que crime teria cometido? Logo ele! E continuou correndo desesperado. Fugindo de não sei o quê e atrás de não sei o quê. Corria prolongando suas dúvidas. Até que, de longe, avistou o pôr-do-sol. E perto do pôr-do-sol, um pontinho preto. Pensou então ser o pôr-do-sol do seu sonho. E o ponto do seu conto. Mas a luminosidade do crepúsculo fez aparecer mais dois pontinhos pretos. E agora eram três. Três pontos, um atrás do outro. E como não é patente ao homem saber sobre o seu destino, ele só viu reticências... Reticências... E reticências...
http://www.camarabrasileira.com/cs41.htm
Poemas na Biblioteca Virtual da Câmara Brasileira de Jovens Escritores, do Rio de Janeiro
Confiram os poemas publicados em antologias nacionais.
http://www.camarabrasileira.com/guethner.htm
http://www.camarabrasileira.com/guethner.htm
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