quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Pré-reencontro

Ao passo que no espaço o mundo gira
Modela devagar com o próprio traço
As trilhas do destino, passo a passo
No tempo que antecede ao que se expira.
Dedilha nas cordas da harpa celeste
As canções que embalam nossas vidas
Podando as coisas idas já vividas
E o livre-arbítrio que ao homem reveste.
De pouco em pouco é que tudo acontece
Restando pro futuro o outro instante
Onde o que virá não é tão distante
Senão por um momento que decresce.
Assim tudo se forma e se transforma
Dinâmica por própria natureza
E enquanto a vida transpõe tantas normas
Quisera eu dominar toda a incerteza.
Um dia o reencontro é inevitável
Eterno, sublime e inquestionável
Intenso, mesmo que num só olhar,
Recomeçando então outra saudade
Ocada na lembrança da unidade
Zerada quando deixar de esperar...

Guethner Wirtzbiki, Janeiro de 2008


*Poema publicado na seção Poesia do caderno Universo do Jornal O Mossoroense no dia 03/02/2008.

Link da página do jornal: http://www2.uol.com.br/omossoroense/030208/conteudo/poesia.htm

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

New Mondubas

Novo Mondubim raquítico
Dos azulejos pequenos
Dos vizinhos truculentos
Dos blocos sem esperança
Do pré-conjunto Esperança
Dos bebuns de botequim
Do chafariz de água limpa
Das cascas de amendoim
Do arisco revolvido
Do chão que sente o peão
Rodopiando, assistido
Arremessado ao chão
Pelas mãos de uma criança
Que sorrindo, sem pujança
Mantém a pipa no ar
Às rumas, de pés descalços
Bem às margem do Contorno
O tapete de asfalto
Que divide bem ao meio
Casas e apartamentos
Lembranças e sentimentos
Como que um afluente
Vindo da Perimetral.

Guethner Wirtzbiki, 12/02/08

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Gadelha do Cordel no Jornal O Mossoroense

Após contato com Caio Muniz, editor da seção poesia do caderno universo do jornal O Mossoroense, começou uma parceria desde outubro do ano passado. Alguns textos meus já foram veiculados, dos quais ,"Descrença" (http://www2.uol.com.br/omossoroense/291107/conteudo/poesia.htm), "O Poeta e a bailarina" (http://www2.uol.com.br/omossoroense/091207/conteudo/poesia.htm) e "Saudades" (http://www2.uol.com.br/omossoroense/130108/conteudo/poesia.htm), se destacam por sua qualidade literária. Há ainda o poema acrótico É poema! É poema! É poema, (http://www2.uol.com.br/omossoroense/301207/conteudo/poesia.htm). Próximo domingo tem mais, será publicado o poema "Pré-reencontro", vale conferir.

Abaixo, dois poemas para apreciação, "Descrença" e "O poeta e a bailarina":

Descrença

O corpo, a mente e a alma em amargura
do coração arrancam a emoção
e pouco a pouco abalam as estruturas
furtando os alicerces da razão.

Negada a vida dura ante à fissura
nega a cura do vício da ilusão
caminha sobre o abismo da loucura
o homem preso à torpe depressão.

Envolto na maré cheio de medo
que nesse vai e vem de sentimentos
obriga à vida e à morte o tal dissídio.

Mesmo sabendo ser ainda tão cedo
de fraco não aguenta os seus tormentos
e entrega a própria vida ao suicídio.

O poeta e a bailarina

"O amor não se aprende nem se ensina"
Escreveu o poeta em poesia
Ao inspirar-se ao som da melodia
Que na alma incitava mais sua sina.

A palidez alva dessa menina
Que de porcelana se revestia
Girando em cadência de harmonia
Sobre a sua caixinha, a bailarina.

Incansável o viajante sonhador
Mesmo sabendo que não podia tê-la
Deslumbrava-se enquanto ia fitá-la.

Mas de tão abstrato que era o amor
Tinha que contentar-se só em vê-la
Ousando de vez em quando tocá-la.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Amanda

Depois de tantos amores e desamores, encontros e desencontros e mais tantos outros possíveis reencontros, ele deixou de amar. Perdeu a esperança talvez como conseqüência por já ter perdido tanto as estribeiras. Há muito estava cansado. Pensava até em abster-se de todo prazer carnal que o sexo e outras delícias pudessem lhe conferir, mas em poucos instantes obviamente mudou de idéia. Porém amar, isso jamais. Isso nunca mais. Tinha certeza absoluta. Tocar, cheirar, beijar, lamber, morder, transar, gozar... Tudo era aceito para satisfazer aquele seu corpo sedento de contato. Mas voltar a amar, isso não poderia se permitir.
Noites a fio, madrugadas adentro, curava suas dores afogando as mágoas em qualquer substância etílica que lhe aparecesse. Cotovelo ferido, olhos desgostosos, bebia e chorava, cantava e sorria, lembrava e morria, todos os dias, dia após dia. E era assim que desde então ele vivia. Pobre doente de amor a contar e recontar os seus fracassos amorosos.
Um dia deixou um pouco de lado aquela estranheza habitual que o estava dominando e saiu para beber com alguns velhos amigos. Todos queriam animá-lo e acabou sendo uma noite super agradável. Bebeu, bebeu, sorriu, abraçou, fumou e conversou bastante. Fazia tempo! E enquanto a química rolava, o porre se esticava. A cada estabelecimento que fechava por causa do horário que ia se prolongando, eles pediam a saideira, depois a ideira e logo após a expulsadeira, botando maior boneco pra irem embora. De bar em bar, foram descendo pelo caminho que levava ao centro, e depois à praia.
Cinco da manhã, a mente em alta, a comédia acabando, nascia o sol lá na tênue divisa entre o céu e o mar. Olhou aquilo e lembrou-se de como era lindo o nascer do sol e de quanto tempo já ele não o via. Ao observar seus amigos, os viu aos pares, abraçadinhos, casal por casal, se aquecendo naquele friozinho que a brisa traz no amanhecer. Sentiu-se só e pensou no quanto era importante uma pessoa ao seu lado, a quem ele pudesse contar seus problemas, com quem ele quisesse partilhar suas experiências. Então lembrou de sua decisão de não mais poder amar, de não mais se deixar envolver, de não mais sofrer de amor (como se houvesse uma forma de fazê-lo), de não mais passar pelo que passou. Mas era tão importante alguém. Alguém que fosse sua cúmplice, alguém que tivesse afinidades com ele. Mas quem? Quem seria essa mulher? Quem seria essa capaz de em si ter todas as qualidades que eram fundamentais para ele? Só um sonho mesmo. Só se ela fosse inventada. Ops! Inventada?
Sim. Como era boa a idéia. Ele criaria para ele mesmo a mulher ideal. A mulher que fosse realmente o encaixe perfeito dele próprio. Linda, cheirosa, simpática, carinhosa, inteligente, agradável, atenciosa, ma-ra-vi-lho-sa... Possuidora de todas as qualidades que ele pudesse imaginar. Bingo! Que jogada de mestre. E foi assim que ele fez. Começou a inventá-la dando-lhe qualidades essenciais para um convívio a dois, mesmo que seu lar fosse apenas a sua imaginação. Mas como chamá-la? Afinal, o amor da sua vida tinha que ter um nome.Um nome especial. Um nome ímpar. Mas qual? Pensou em vários até que decidiu-se por Amanda. “Digna de ser amada”. Pois era essa a mulher com que sonhava. Haveria de ser uma mulher digna de ser amada. Digna de possuir o seu amor. Digna de receber todas as glórias, todos os cânticos, todos os versos.
Voltou para casa pensando em Amanda. De como faria para se comunicar com ela. Afinal, ficar de bobeira só pensando não dava um ar de realismo ao seu plano. Das suas entranhas de ex-poeta-de-caderninho-que-não-mostra-pra-ninguém tirou alguma veia poética e começou a escrever um poema. Um poema para Amanda. Um poema para o seu amor.
Poesia à parte, escreveu seu texto e o guardou numa caixa. Um dia o entregaria pessoalmente. Tinha certeza disso. Sua Dulcinéia particular. Sua Julieta metafísica.
Amanda era tudo de bom. Logo, logo seu astral mudou, sua auto-estima ficou em alta. Todos percebiam. Agora tinha um motivo para ser feliz. Amanda existia. E ela era perfeita. Um dia iam se encontrar, para concretizarem seu amor. Mas enquanto isso não acontecia, ele escrevia-lhe cartas, poemas, bilhetes, os quais colocava em envelopes antes de guardar na mesma caixa. Infelizmente não tinha o seu endereço e por isso não podia enviar as cartas à Amanda. Estava guardando para um momento único, quando enfim se encontrariam. Num futuro próximo, segundo ele.
Passava o dia assim, pensando em Amanda, escrevendo-lhe seus sentimentos, seus pensamentos, seus planos... Aéreo do mundo e de tudo em sua volta, como se só existissem eles dois.
Um dia um gozador morador da vizinha passou e foi insultar-lhe.

-O que você está escrevendo? Aquelas cartas de amor que você guarda numa caixa? Pra uma suposta mulher que somente você viu na praia?
-Sim. São para Amanda. Minha amada. Um dia nos reencontraremos. Ela está me esperando. Ela me ama.
-Te ama? Kkkkkkk. Como pode afirmar isso se você tem todas as cartas em seu poder? Ela nunca leu nenhuma dessas cartas. Ela nem lembra de você.
-Mas, mas...

O gozador começou a vaiá-lo. O rapaz pegou sua caixa e saiu cabisbaixo. Envergonhado. E o pior: desiludido. Afinal, o gozador tinha razão, Amanda sequer recebeu uma correspondência sua. Sequer lembrava que ele existia. Emudecido foi ao bar, pediu uma terça de pinga, tomou de dois goles. Na sinuca, o malandro o fitava dos pés a cabeça. Mapeou suas expressões e perguntou curioso:

-O que aconteceu? Nunca mais te vi bebendo. Tinha se curado daquelas dores de cotovelo e nunca mais apareceu por aqui. Andava só escrevendo umas cartas pra uma namorada sua que mora fora.
-É justamente por causa dela que voltei.
-E o que ela fez contigo?
-Não foi ela. Fui eu. Nunca consegui pegar seu endereço, então todas as cartas que escrevi estão aqui nesta caixa. Ela sequer sabe que eu existo. Nunca mais nos vimos depois do nosso primeiro encontro.
-E onde é que foi o primeiro encontro?
-Foi na praia. Na orla.
-Então volta lá, mané. Talvez alguém te informe.

Saiu às pressas dando obrigado ao malandro. Correu o máximo que pôde. Tinha que chegar na praia urgentemente. Como não tinha pensado nisso antes? Era óbvio. Ao chegar no mesmo local daquela noitada que ocasionou seu primeiro encontro com sua amada, parou, olhou em volta e não viu ninguém que a conhecesse. Ficou lá sentado, na esperança de que Amanda aparecesse por lá. Enquanto anoitecia, ele lia as cartas, os bilhetes, os poemas e lembrava de tudo o que viveram juntos. Recordava de cada detalhe de seu rosto, de cada expressão de seu sorriso. Como era bela, como era delicada. O tempo passou rápido, o galo cantou, logo amanheceu. O sol foi despontando devagarzinho, ele deslumbrou-se com o nascer do dia. Fazia tempo que não via, desde seu primeiro encontro com Amanda (aliás, nos últimos tempos, ele só tinha tempo para ela). Era mesmo uma coincidência. Olhou pro céu, olhou pro mar, olhou pro sol...Pensou consigo sobre a procedência de Amanda. Tão maravilhosa, tão estupenda. Fitou novamente o encontro do céu, do sol e do mar. Foi como reencontrar com ela. Sentia sua presença ali. E era forte demais.
Pegou a caixa com as cartas e arremessou contra a maré. As ondas a levariam para o alto oceano. Sorridente, ele tinha certeza: mulher como aquela só podia morar no horizonte, lá por detrás da alvorada.


Guethner Wirtzbiki, 30/01/2008

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Encontos e desencontos

Sábado passado, dia 10 de novembro, às 19:00 hs, na praça da Gentilândia , ocorreu o laçamento da coletânea Encontos e Desencontos, organizada por Nuno Gonçalves, André Dias e Manoel Carlos, que agrupa 31 contista do cenário local. O livro é resultado de um projeto classificado pelo Prêmio de incentivo à cultura, da Prefeitura de Fortaleza e está a venda por R$ 15 reais apenas. No índice, autores por demais reconhecidos e outros em notável ascenção. O livro tá show.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

UNIFOR- O melhor lugar para você pensar

Confira materia sobre o cordel "UNIFOR- O melhor lugar para você pensar" distribuído no início desse semestre na universidade de fortaleza com o intuito de recepcionar alunos, professores e funcionários.

www.unifor.br/notitia/file/1336.pdf

Agora, na íntegra, o cordel:

Unifor: O melhor lugar para você pensar

Venho falar nesses versos
Para mestres e doutores
Comunidade em geral
Alunos e professores
E aos funcionários, que são
Nossos colaboradores.

Quero falar da importânci
Da respeitada UNIFOR
Que dentro do Ceará
Vem firmando-se a maior
Mostrando mesmo que ela
Tem o MELHOR DA MELHOR.

Num moderno organograma
Que dispõe sua hierarquia
Airton Queiróz chancela
Da sua CHANCELARIA
Carlos Alberto Batista
Representa a REITORIA.

Mais três vice-reitorias
Constituem a Fundação
Unidas, bem definidas
Nós temos a EXTENSÃO
GRADUAÇÃO pros formandos
Depois PÓS-GRADUAÇÃO.

Nas ações da EXTENSÃO
Mostra-se ser muito mais
Vai promovendo a cultura
Com eventos culturais
E assistindo ao nosso povo
Em projetos sociais.

A GRADUAÇÃO bem firme
Oferece o seu legado
Pode ser licenciatura
Ou então bacharelado
O importante porém
É se formar graduado.

Para aqueles que se formam
Querendo um saber mais denso
Nossa PÓS-GRADUAÇÃO
Abre-lhes um leque imenso
Podendo assim optar
Por STRICTO ou LATO SENSU.

Três grandes diretorias
Requerem nossa atenção
O PLANEJAMENTO é uma
E as outras duas são
COMUNICAÇÃO E MARKETING
E ADMINISTRAÇÃO.

Cinco centros de ciências
Com suas ações ativas
Ciências tecnológicas
Saúde, Administrativas
Jurídicas e Humanas
Com próprias perspectivas.

UNIFOR tem intercâmbio
Com escolas estrangeiras
Vai qualificando mais
A discência brasileira
Que à outras partes do mundo
Leva a nossa bandeira.

Em todo o Norte e Nordeste
Nada se pode igualar
A essa forte estrutura
Que vem propiciar
Conhecimento e cultura
E outro jeito de pensar.

Esse era o grande sonho
Daquele homem, senhor
Visionário corajoso
Grande empreendedor
EDSON QUEIRÓZ
é o nomeDo seu mestre e fundador.

Enquanto a UNIFOR reforça
Sua já maturidade
Não se limita somente
A ser universidade
Mas demonstra o seu cuidado
Com toda a comunidade.

Aos seus colaboradores
Dispensa muita atenção
Facilitando as todos
O acesso à educação
E com o plano de carreira
Caminhos para a ascensão.

Tem um campus espaçoso
Um ambiente arejado
O ensino que promove
É muito conceituado
Pois o seu corpo docente
É do mais qualificado.

Pela procura incansável
De ensino bom e preciso
Alcançou tal qualidade
Que recebeu um aviso:
A UNIFOR está sendo
Certificada com a I.S.O.

Com esta nova conquista
Avança no ideal
Expande a sua estrutura
Aprimora o pessoal
Frente a outras entidades
Mostra o diferencial.

Antenada como o futuro
É assim que a UNIFOR cresce
E foi a necessidade
Que instruiu que ela desse
Seus treinamentos e cursosS
obre o PROGRAMA 8’S.

Avistando o crescimento
E buscando a melhoria
Usando o sistema on line
Ela se auto-avalia
Com o intuito de crescer
Mais e mais a cada dia.

O constante aprimorar-se
No campo da educação
Aplicando em seu contexto
O método da adição
A UNIFOR dinamiza
Em busca de inovação.

Depois de se preparar
Ensinando o que ensina
Do ventre da UNIFOR
Nasce a mais nova menina
Que o Centro de Saúde
Batizou de MEDICINA.

Recebeu conceito máximo
Quando da aprovação
Tendo o MEC constatado
Que nós temos condição
De ofertar MEDICINA
Suprindo satisfação.
Três novos cursos oferta
E o faz com maestria
SOCIOLOGIA E POLÍTICA,
TURISMO E HOTELARIA
E a já dita MEDICINA
Na expansão que a guia.

Por não ser ela uma empresa
Tratar-se de FUNDAÇÃO
Sem intentos lucrativos
Como preocupação
Reinveste os seus recursos
Em prol da população.

Unindo ação social
Não nega a sua humanidade
Introduz conhecimento
Fazendo a comunidade
Organizar-se aos poucos
Restaurando a integridade.

Ao mar do conhecimento
A UNIFOR grita ‘eureca’
Nos recantos do seu campus
Tem bela pinacoteca
Muitas obras valiosas
Na sua biblioteca.

Curso de Odontologia
Faz ação qualitativa:
O ESTÁGIO EXTRA MURAL
SAÚDE BUCAL COLETIVA,
Alcançando o social
Desta forma aplicativa.

O E.P.J transpõe
As barreiras do conceito
Num trabalho importante
Que é muito bem aceito
Concedendo ao nosso povo
Usufruir do Direito.

Teatro Celina Queiróz
Defende a dramaturgia
Com peças, com a camerata
Com o coral, com a poesia...
Seu intuito é simplesmente
Propiciar alegria.

Na escola de Aplicação
Dona Yolanda Queiróz
O conhecimento emboca
Como as águas numa foz
Nossas crianças carentes
Poderão erguer sua voz.

Seu estádio de atletismo
É muito sofisticado
De fama internacional
É por demais equipado
Grandes prêmios, maratonas...
Sempre são realizados.

Tem o Núcleo de Assistência
de Medicina Integrada
Que a população recorre
Sendo muito bem tratada,
O saber é posto em prática
De forma bem aplicada.

Suprindo a população
De todo o nosso estado
Com as ações sociais
A UNIFOR tem mostrado
Que AQUI O CONHECIMENTO
É MUITO BEM APLICADO.

Por inúmeros motivos
A UNIFOR vai crescendo,
Como referencial
Ela permanece sendo,
Continuará seus dias
ENSINANDO E APRENDENDO.


Gadelha do Cordel

domingo, 2 de setembro de 2007

córnea

O Olho dói pra caralho... E eu sem remédio pra dor.