Para Heráclito devir é um conceito
Que em suma sua idéia em si contém
Qualidade de mudança constante
Perenidade de algo ou alguém
Devir pulsa o desejo de tornar-se
Que no âmago o ser por si já tem.
Já Deleuze interpreta diferente
Como se compreende esta questão
Sendo o viver da ordem do devir
Quanto à ordem da história, há isenção
Viver experimenta o entre, o meio
Devir fuga da formalização.
Porém como te disse anteriormente
Apenas estudo filosofia
Não tenho cacife quão nossos mestres
Para conceituar com maestria
Mas consigo extrair da atmosfera
E transformar o belo em poesia.
Pessoalmente entendo por devir
Mudança sem juizo de valor
Que nunca permite transparecer
A real intenção do seu teor
Se negativamente, qual desgraça
Se positivamente, qual o amor.
É exatamente nesta questão
Que o devir junto ao tempo põe seu crivo
O relógio do tempo avançando
Confirma o seu real objetivo
Que é mostrar ser tudo metamorfose
E o viver ser ato subjetivo.
Minha querida agora eu te pergunto
Paciente esperarei tua resposta:
Quando nos teus momentos de lazer
Quais os afazeres você mais gosta?
( E se aquele tal "pré" for retirado
eu aceito toda e qualquer proposta!)
Guethner Wirtzbiki, Janeiro de 2008.
terça-feira, 11 de março de 2008
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